Aguiar de Sousa, Paredes em chamas. Estão no combate ao inferno de lume na montanha, encosta sul de Aguiar, Bombeiros vindos de toda a parte, Protecção Civil, GNR, Militares e a Força Aérea com aviões e helicópteros que se esforçam no apagar da tão extensa frente de incêndio e que devorou grande área de floresta.
Uma das situações das quais apreciei, e que se torna muito perigosa para os helicópteros, que hoje faziam grandes corridas em busca de água no Rio Sousa, albufeira da barragem de Aguiar, é: a linha de média tensão que além de passar por cima da albufeira, não tem sinalização com os balões. O esforço com o aparelho e as manobras, são muito apertadas e torna-se perigoso. Aos serviços da EDP tem de ser revista tal situação de modo a permitir uma aterragem e o levantamento suave e seguro para a aeronave.
À CM de Paredes é altura de ser revista a limpeza do Rio Sousa naquele local e o desassoreamento da albufeira e respectiva limpeza dos ramos dos eucaliptos, afim de que possamos dar boa segurança e qualidade de trabalho na assistência aos Incêndios com os helicópteros.
Ao Governo Civil também chamo atenção para ser revista as formas de represamento de águas do Rio Sousa e em alguns dos seus afluentes, mantendo uma capacidade para ocorrer a situações de incêndios ou outros no abastecimento de águas com carros tanque etc. e claro com acessos, e espaço aéreo livre.
Caso para pensar. Hoje a água nos nossos vales correm depressa demais para o mar sem que tenhamos capacidade de a segurar e de poder ter tempo e sítio para se infiltrar na terra. Napoleão Monteiro 2006/08/07
terça-feira, agosto 08, 2006
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