terça-feira, agosto 08, 2006

Vale do Sousa com Incêndios

Aguiar de Sousa, Paredes em chamas. Estão no combate ao inferno de lume na montanha, encosta sul de Aguiar, Bombeiros vindos de toda a parte, Protecção Civil, GNR, Militares e a Força Aérea com aviões e helicópteros que se esforçam no apagar da tão extensa frente de incêndio e que devorou grande área de floresta.

Uma das situações das quais apreciei, e que se torna muito perigosa para os helicópteros, que hoje faziam grandes corridas em busca de água no Rio Sousa, albufeira da barragem de Aguiar, é: a linha de média tensão que além de passar por cima da albufeira, não tem sinalização com os balões. O esforço com o aparelho e as manobras, são muito apertadas e torna-se perigoso. Aos serviços da EDP tem de ser revista tal situação de modo a permitir uma aterragem e o levantamento suave e seguro para a aeronave.

À CM de Paredes é altura de ser revista a limpeza do Rio Sousa naquele local e o desassoreamento da albufeira e respectiva limpeza dos ramos dos eucaliptos, afim de que possamos dar boa segurança e qualidade de trabalho na assistência aos Incêndios com os helicópteros.

Ao Governo Civil também chamo atenção para ser revista as formas de represamento de águas do Rio Sousa e em alguns dos seus afluentes, mantendo uma capacidade para ocorrer a situações de incêndios ou outros no abastecimento de águas com carros tanque etc. e claro com acessos, e espaço aéreo livre.
Caso para pensar. Hoje a água nos nossos vales correm depressa demais para o mar sem que tenhamos capacidade de a segurar e de poder ter tempo e sítio para se infiltrar na terra. Napoleão Monteiro 2006/08/07

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