sexta-feira, novembro 06, 2009

Caminhada do Neolítico ao Românico “Caminhada do Sousa Marcada para 14 de Novembro 2009.

 Esta caminhada denominada do Neolítico ao Românico.




Vai ser em Luzim / Boelhe e estamos a fazer um briefing afim de termos as condições necessárias para que o turismo cultural e desportivo possa ter uma validade que demonstre o que de bom tem Penafiel, as freguesias com suas valências.

Com inicio as 9.30 horas do dia 14 sábado, vamos ter tempo para ver Luzim, Lomar, igreja de Boelhe além de poder ver e retratar as aldeias de Boelhe Luzim as gravuras de Lomar. Estas gravuras rupestres de Lomar são dos anos quatro mil antes de Cristo, cujo seu significado desconhecido, levanta ideias de ser tabuleiro de jogo, mas também partilhado como hipótese de historiadores arqueológicos que se pode tratar de um mapa de civilização de sepultura do neolítico conhecidos como mamoas, já que o vale onde está situado o penedo, ainda hoje, é conhecido pelo Vale dos Mortos, provavelmente uma referência que perdurou na tradição oral popular ao facto de num e noutro local e de nesta serra terem enxertos de uma vasta necrópole neolítico, da qual sobejaram vestígios perto do menir e se encontram estes focetes pegadinhas de S. Gonçalo.

De tarde vamos visitar o Museu em Penafiel, seguida do S. Martinho uma feira secular. Vou juntar a lenda do Verão de S. Martinho porque nesse dia não chove, lenda essa da biblioteca de Penafiel (in “flores para crianças” de Fernando Cardoso. que junto e passo a escrever.



LENDA DE VERÃO DE S. MARTINHO.



Num dia tempestuoso ia S. Martinho, valoroso soldado, montado no seu cavalo, quando viu um mendigo quase nu, tremendo de frio que lhe estendia a mão suplicante e gelada.

S. Martinho não hesitou: parou a cavalo, poisou sua mão carinhosamente na do pobre e em seguida, com a espada cortou ao Meio a sua capa de militar, dando metade ao mendigo.

E apesar de mal agasalhado e de chover torrencialmente, preparava-se para correr o caminho cheio de felicidade.

Mas subitamente a tempestade desfez-se, o céu ficou límpido e um sol de estio inundou a terra de luz e calor.

Diz-se que Deus, para que se não apagasse da memória dos homens de bondade praticada pelo Santo, todos os anos, nessa mesma época, cessa por alguns dias o tempo frio e o céu e a terra sorriem com a bênção dum sol quente e miraculoso.”

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