terça-feira, outubro 11, 2011

Trancoso Caminhada

Trancoso 2011caminhada Imag Napoleão Monteiro Trancoso 2011caminhada Imag Napoleão Monteiro Trancoso 2011caminhada Imag Napoleão Monteiro Trancoso 2011caminhada Imag Napoleão Monteiro

Trancoso não é só o Bandarra. Trancoso tem muito mais! É uma terra carregada de história e muitas curiosidades, como por exemplo a do Padre Costa! Em cada monumento, em cada canto de Trancoso há muito para contar! Vamos conhecer Trancoso (cidade) uma das 12 Aldeias Históricas de Portugal?

História

Trancoso encontra-se hoje rodeada de muralhas, da época dionisiana, com um belo castelo, também medieval, a coroar esse majestoso conjunto fortificado.

Com os seus numerosos monumentos, da arquitectura civil e religiosa, constitui um dos mais expressivos e belos centros históricos do país, visitado anualmente por muitos milhares de pessoas. Destacam-se, entre outros, as igrejas paroquiais de Santa Maria e de São Pedro, a Casa dos Arcos (século XVI), a igreja da Misericórdia, a Casa do Gato Preto (um curioso edifício do antigo bairro judaico) e o Pelourinho bela peça do mais puro estilo manuelino. Não esquecendo a antiguidade, porém, Trancoso mantém traços medievais no centro histórico quase inalteráveis, sendo o exterior um meio urbano já moderno e planeado. Nesta cidade nasceram também o profeta e sapateiro António Gonçalves Annes Bandarra e o Padre Francisco Costa.

Aqui travaram-se importantes batalhas, entre as quais a de Trancoso, em 1385, num planalto a poucos quilómetros do centro histórico, que impôs pesada derrota às tropas invasoras e que antecipou o resultado da batalha de Aljubarrota.

Trancoso foi elevada a cidade em 9 de Dezembro de 2004.

Fonte: Wikipédia

Gonçalo Annes Bandarra

Vida e obra - Gonçalo Annes Bandarra ou ainda, Gonçalo Anes, o Bandarra (Trancoso, 1500 -- Trancoso, 1556)

Era sapateiro de profissão e dedicou-se à divulgação em verso de profecias de cariz messiânico. Tinha um bom conhecimento das escrituras do Antigo Testamento, do qual fazia as suas próprias interpretações, tendo composto uma série de "Trovas" falando sobre a vinda do Encoberto e o futuro de Portugal como reino. Por causa disso, foi acusado pela Inquisição de Judaísmo e as suas trovas foram incluídas, posteriormente, no catálogo de livros proibidos, já que suscitaram interesse sobretudo entre cristãos-novos. Foi inquirido perante este tribunal, mas foi obrigado a participar na procissão do auto-de-fé de 1541 e também a nunca mais interpretar a Bíblia ou escrever sobre assuntos da teologia. Apesar da grande aceitação das suas Trovas entre os cristãos-novos, não se sabe ao certo se era ou não de ascendência judaica. Após o julgamento voltou para Trancoso, onde viria a morrer, provavelmente, em 1556.

As Trovas circularam em diversas cópias manuscritas, apesar da interdição do Santo Ofício. Em 1603, D. João de Castro (neto sebastianista do famoso Vice-Rei da Índia Portuguesa homónimo editou-as as e comentou-as numa obra impressa em Paris e intitulada "Paráfrase e Concordância de Algumas Profecias de Bandarra". As Trovas foram interpretadas como uma profecia ao regresso do Rei D. Sebastião após o seu desaparecimento na Batalha de Alcácer-Quibir em Agosto de 1578. Em 1644, agora em Lion, aparece uma nova impressão, a primeira integral, patrocinada pelos apoiadores de D. João IV e defendendo que o "Restaurador" seria o verdadeiro "Encoberto" profetizado nas Trovas. Em 1665, foi novamente proibida pela Inquisição, que divulga um édito proibindo a sua circulação. No século XVIII, novos corpos são adicionados às Trovas, supostamente descobertos em Trancoso. Acusando-as de serem maquinações dos jesuítas, em 1768, a Real Mesa Censória proíbe mais uma vez a sua circulação, em decreto de que também interdita outra série de textos proféticos portugueses. Mesmo com todas as censuras, as Trovas continuam a circular e, em 1809, motivada pelas Invasões Napoleónicas, saiu uma nova reimpressão. Na sequência dessa edição, que ficou conhecida como Barcelona, ainda que impressa em Londres, várias outras saíram num ressurgimento do sebastianismo motivado pelas crises política e social existentes em Portugal da primeira metade do século XIX. Nesse período, saem novas impressões em 1810, 1815, 1822, 1823 e 1852. As Trovas do Bandarra influenciaram o pensamento sebastianista e messiânico de D. João de Castro, Padre António Vieira, de Fernando Pessoa, entre outros.

Fonte: Wikipédia

Caminhada em Trancoso por terras de Bandarra. De 18 km, passou a 22 mas foi uma caminhada bem explorada. Um trilho fantástico, embora com a ajuda do autocarro para nos transportar a locais longínquos, mais o guia sr. Jorge Proença, conhecedor da zona e do relevo das terras de Trancoso. Do lindíssimo parque protegido florestal de Trancoso de árvores protegidas e seculares, as cabanas dos pastores, à casa refúgio do Bandarra, à instância termal de Távora Terras de Pisão local fantásticos, contacto com gente da terra até à lagoa, foi uma maravilha de caminhada, muito embora cansativa, mas como quem anda por gosto não cansa, assim chegamos ao fim. Tenham uns bons momentos ao verem as fotos, estas valem mais que mil palavras. Ver mais:

http://penafielgentearte.blogspot.com
http://picasaweb.google.com/aariosousa/napoleao.monteiro
http://picasaweb.google.com/napoleao.novelas
http://aaris.blogspot.com
http://desporto-aventura.blogspot.com
www.bestanca.com

youtube (monteiro56)

Sem comentários: