sábado, outubro 01, 2011

1ª Congresso da Rota do Românico 2011 Lousada

Lousada congresso RRomânico2011 imagens Napoleão Monteiro Lousada congresso RRomânico2011 imagens Napoleão Monteiro

1º Congresso foi realizado em Lousada no auditório da CM e vai ter o seu final Sábado com visitas ao românico 01 outubro. O turismo regional saiu enriquecido com provas dadas, vale bem a aposta na divulgação dos nossos produtos, neste caso o nosso património da nossa riqueza arquitetónica do românico, a riqueza da nossa cultura da nossa gente, dos nossos vinhos verdes, gastronomia, doçaria, do queijo do pão e da nossa água que muitas vezes deixada ao esquecimento por ser tão banal.

É esta água da nossa região, aquilo que faz movimentar o turismo no românico. Temos de considerar que foi por esta água existir nos nossos vales que os nossos antepassados construíram aquilo que hoje se chama rota do românico dos vale do Sousa, Tâmega, Douro Paiva para tal basta localizar na carta esse património.

São quatro os grandes vales dos rotos do românico, rios com extensão superiores a mil km de todas as linhas de água e que tem passado ao esquecimento. Tenho referido que os rios limpos e atividades diversas junto dessas linhas de água, chama mais gente e pode arrasta multidões de turistas à nossa região. Digo isto porque sinto e vejo por onde tenho andado. O desporto nos rios, lagoas e barragens, lazer com bons parques bem sombreados, canoagem, o caminhar pelos trilhos do rios, o pescar desportivamente etc. Os rios dão-nos tudo, vida animal, vegetal, mineral e líquida, além da sombra, do aroma das flores das plantas, da paisagem, e do românico que está junto aos rios. Para tal bastava que o homem animal não o destruísse. Homem pouco culto gosta muito do rio, mas como tem junto a ele terras e a mentalidade é de cão menor, cortam tudo quanto existe, enchem o leito de imensidões de toneladas de penedos, apertando-o na maior parte dos casos nas margens, sobem os muros das margens até chegar ao céu, noutros casos até o entubam, poluem atirando para ele, rio, tudo quanto existe, e além de mais, tem ainda que levar com as ETARS.

2011As ETAR são o caos da humanidade porque não funcionam bem na maior parte dos casos e todas se constroem nos fundos dos vales dos rios, é mais fácil através do sistema de vasos comunicantes, ainda hei-de ver um dia, se for vivo, ou deixo a ideia para os netos, que todas as ETARES vão ser construídas na parte mais alta de região e as águas serão elevadas ao ponto mais alto, com tratamentos progressivos, daí aproveitar a queda para arejamento da água, tratamento e aproveitamento com sistema de turbinas para produção de energia e regadio. Se toda água turbinada na elevação vai sendo tratada quando regressa já vem pronta para o regadio pelo que é eliminada a poluição dos rios, da água, das terras de cultivo, enfim de todo o solo e os mares.

O congresso é palco de repleção e para que um povo seja culto, porque o grande tema foi a cultura, devemos transmitir a nossa opinião e até opinar sobre situações, pelos meios ao nosso alcance, hoje sistema via Internet e à nossa disposição, para não ocupar os meios comunicação que são raros e só se juntam quando existe algo mais importante, ou em acidente que caia o sino e as trindades. O durante é de menor valor num congresso e é aí que se aprende a unir ideias muitas das quais muito soltas e para muitos desses desaparecem sem se saber razões.

Cumpri com um dever de estar e aprendi nas muitas horas do congresso. Neste congresso não ouvi falar no maior património da nossa região que são os rios, a não ser um tocar em linhas de água por alguém, que falava sobre a existência desse património tão falado românico, daí a razão desta mensagem e um alerta de que os rios, seu espaço sejam devidamente preservados, livres de condicionalismos de mera burocratização de proprietários ambiente e entidades estatais. Tem de haver legislação forte para que os rios sua água, possa passar sem incomodar e prejudicar em geral os povos, no que diz respeito a cheias, derrubes de casas, moinhos, pontes etc.

Alargar os rios, limpar e tratar sim. Ao rio, não lhe cortem o cabelo, não lhe tirem a barba, mas sim fazer aos homens o despiolhamento de cabeças e arejamento de ideias, para a obtenção de um ambiente melhor.

Parabéns à rota românico porque tudo esteve bem, aos oradores classificação máxima aos congressistas espectaculares. Mais e melhor só para o próximo ano o 2º congresso. NM

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