terça-feira, abril 19, 2016

Caminhada em Cantelães Vieira do Minho

Caminhada em Cantelães - Vieira do Minho 23 Abril de 2016 A antiguidade da ocupação humana das terras que hoje integram o concelho de Vieira do Minho pode ser atestada pelos inúmeros testemunhos arqueológicos que podem ser vistos no concelho, com particular destaque para a área da Serra da cabreira, território ocupado desde a pré-história e as localidades de Salamonde e Ruivães, onde a presença militar de diferentes povos, com destaque para os romanos, atestam o valor estratégico desta área no controle das principais vias de penetração na província. As mamoas, menires, gravuras rupestres , fojos medievais, necrópoles neolíticas, povoações romanas, castros, além de vários utensílios de barro, ferro e outros metais, são exemplos do filão arqueológico da região, bastante subexplorado aliás. Da época romana, ainda existem vestígios de alguns troços da via XVII do itinerário Antonino que ligava Braga, Chaves a Astorga, e vestígios de antigos povoados dessa época, é exemplo disso o povoado de S. Cristovão - Ruivães Pela extrema importância na estratégia militar, a região sofreu os efeitos da penetração dos diversos povos que invadiram a península, desde os Suevos aos Romanos, e bem mais recentemente dos exércitos Napoleónicos. De facto, na Primavera de 1809, o concelho foi duas vezes atravessado pelas tropas do marechal Soult: a primeira em 15 de março, em impetuoso avanço a caminho de Braga. A segunda, a 17 de Maio, em retirada precipitada pela ponte da Misarela, no dia exacto em que as forças anglo-lusas de Wellesley chegavam ao alto de Salamonde, com o objectivo, frustrado, de lhes atalhar o passo. Este seu pendor para o envolvimento na guerra determinou igualmente que Vieira se envolvesse nas guerras liberais, presenciando Ruivães duros combates entre liberais e absolutistas, e pouco depois, em Abril de 1846, Vieira entusiasma-se com o movimento popular da “ Maria da Fonte” onde teve a sua origem e onde habitava o seu mentor: padre Casimiro José Vieira. Estas breves notas são bem o testemunho da história de Vieira do Minho, feita mais da sua valia estratégica, que da memória dos homens consubstanciada em monumentos e urbes. A constituição da sede de Concelho foi definida pelo Decreto-Lei Nº22593 de 29-05-1933, no lugar de Brancelhe. Foram então desanexados 11 lugares da freguesia do Mosteiro e 1 de Cantelães, constituindo-se assim a freguesia de Vieira do Minho. Programa A concentração, será pelas 9 horas e 30 minutos, junto ao cemitério de Cantelães, onde existe espaço suficiente para o estacionamento dos automóveis O início da caminhada está previsto para as 9 horas e 45 minutos. O percurso será circular e quase sempre nas margens do Rio Ave, que neste troço ainda é um “menino”. O almoço, da responsabilidade de cada um dos participantes, será transportado até ao local onde comeremos, por um veículo todo o terreno, que funcionará também como Veículo de Apoio. A hora prevista para o almoço, será como é evidente “à hora de Almoço”. No final da Caminhada será prestada uma homenagem ao nosso saudoso amigo, Caminheiro da Fantasia, Rui Gonçalves Ribeiro, natural de Cantelães. O jantar que complementará a caminhada, terá lugar no Restaurante do Parque de Campismo, junto ao Rio Ave, ( local belíssimo). Como chegar? A Partir de Braga – Tomar a estrada N 103 (Braga – Chaves) na direção de Chaves, por 33 Km aproximadamente. Seguindo as indicações das placas sinalizadoras, sair para Vieira do Minho pela estrada M 304, até encontrar Vieira, o que ocorrerá percorridos 4,5 Km. Cantelães fica a 1,5 Km de Vieira, para Norte… O que trazer? Material individual, necessário às condições do percurso. Condição física e estado de saúde adequado às exigências da caminhada. Farnel para o almoço de Sábado. Seguro de acidentes pessoais. As inscrições serão aceites até ao dia 21 de Abril para os Nºs: ( 964 372 654 – Manuel Rodrigues; 917 619 080 – Vaz Pedro e 968 013 140 – Jorge Ventura). A ADVB não se responsabiliza por qualquer acidente que possa provocar danos físicos, morais ou psicológicos nos participantes ou em terceiros. A organização desta atividade não visa a obtenção de qualquer provento de cariz monetário.

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